domingo, abril 24, 2005

América Latina como deve ser

Desde que o presidente do Equador Lucio Gutiérrez foi deposto, na quarta-feira, a Folha vem dando um show de cobertura. Para os que gostam de temas ligados à América Latina e consideram a cobertura importante, é gritante o banho que a Folha vem dando.
Os outros jornais brasileiros cismam manter o papa como o assunto mais importante, como o "abre" da Internacional.
A eleição de Ratzinger é sim um assunto de extrema importância. Mas um artigo publicado hoje na Folha, assinado pela Eliane Cantanhêde, mostra por que todas (ou quase todas) as nossas atenções deveriam estar voltadas para o Equador.
A instabilidade regional, assunto que a cada dia vem sendo mais comentado pelos latino-americanistas, tornou-se ainda mais evidente essa semana.
Seis dos 12 países da América do Sul têm eleições presidenciais previstas para 2006. Além de Brasil, o Peru, a Colômbia, a Venezuela, o Chile e o Equador. Em alguns casos, como o de Toledo no Peru, houve uma espécie de pacto: o de deixar o governo desmilingüir-se até acabar por "morte natural" na eleição. O Equador "matou" o seu presidente. O Peru e a Bolívia podem estar convivendo com "mortos-vivos".

O parágrafo acima encerra o excelente artigo. Quem ainda não viu e se interessa pelo assunto não pode perder. Para quem tem senha da Folha ou do Uol, esse é o link direto para ele.
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